A saúde pública de Caçapava dá um passo importante rumo ao cuidado mais humanizado e especializado com a inauguração da nova ala infantil da FUSAM (Fundação de Saúde e Assistência do Município de Caçapava). O espaço, batizado de “Pequeno Príncipe”, será oficialmente entregue nesta terça-feira, dia 10, e promete oferecer mais acolhimento, conforto e segurança para as crianças internadas no hospital municipal.
Antes da implantação da nova ala, os pequenos pacientes dividiam espaço com adultos na clínica cirúrgica, o que muitas vezes comprometia o bem-estar e a tranquilidade no momento de maior fragilidade. Agora, com a revitalização da estrutura, a ala “Pequeno Príncipe” contará com 4 leitos exclusivos para crianças, além de um leito de isolamento, especialmente preparado para casos que exigem cuidados diferenciados.
A nova área está estrategicamente localizada ao lado da maternidade e do berçário, facilitando a integração dos cuidados aos recém-nascidos e proporcionando um fluxo mais eficiente entre os setores. Além disso, uma equipe já especializada em pediatria atuará exclusivamente na ala, garantindo atendimento contínuo e qualificado.
A iniciativa surge em um momento crucial, já que os meses mais frios do ano aumentam significativamente os casos de internação infantil, sobretudo por conta das doenças respiratórias. Os dados da própria FUSAM apontam esse crescimento: entre janeiro e maio deste ano, o número de atendimentos no Pronto-Socorro Infantil cresceu 122%, saltando de 1.086 atendimentos em janeiro para 2.412 em maio. Segundo a direção do hospital, o principal motivo desse aumento está relacionado aos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que têm avançado em diversos estados brasileiros.
A TV Attual estará presente na inauguração da ala infantil para registrar esse momento histórico e trazer todos os detalhes desse avanço tão significativo para a saúde pública de Caçapava. A entrega da ala “Pequeno Príncipe” representa mais que uma obra física: é o reflexo de uma gestão preocupada com o cuidado, o respeito e a dignidade das crianças que precisam de internação hospitalar.
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