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Beijo do Gordo – Falecimento de Jô Soares

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Beijo do Gordo - Falecimento de Jô Soares

Beijo do Gordo – Falecimento de Jô Soares ocorreu no dia 5 de agosto de 2022 em São Paulo . A notícia foi divulgada pela ex-mulher, Flavia Pedras, em uma publicação de sua página pessoal do Instagram. A notícia também foi confirmada pela assessoria de imprensa dele. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde o final de julho de 2022. A causa da morte não foi divulgada.

José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares (Rio de Janeiro16 de janeiro de 1938 – São Paulo5 de agosto de 2022), foi um humoristaapresentador de televisãoescritordramaturgodiretor teatralator e músico brasileiro. Apresentou de 1988 a 1999 o Jô Soares Onze e Meia no SBT e de 2000 a 2016 o Programa do Jô na Globo.[1]

Nossa singela homenagem da TV Attual a este mostro de profissional em tudo que fez.

Beijo do Gordo – Falecimento de Jô Soares


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Biografia

Foi o único filho do empresário paraibano Orlando Heitor Soares e da dona de casa Mercedes Pereira Leal. Pelo lado materno, foi bisneto do conselheiro Filipe José Pereira Lealdiplomata e político que, no Brasil Imperial, foi governador do Estado do Espírito Santo. Por parte de seu pai, foi sobrinho-bisneto de Francisco Camilo de Holanda, ex-governador da Paraíba.[2]

Jô queria ser diplomata quando criança.[3] Estudou no Colégio de São Bento do Rio de Janeiro, no Colégio São José de Petrópolis, e em Lausana, na Suíça, no Lycée Jaccard, com este objetivo. Porém, percebeu que o senso de humor apurado e a criatividade inata apontavam para outra direção.[4]

Carreira

Retrato sob a guarda do Arquivo Nacional (Brasil).

Detentor de um talento versátil, além de atuar, dirigir, escrever roteiros, livros e peças de teatro, Jô Soares também foi um apreciador de jazz e chegou a apresentar um programa de rádio na extinta Jornal do Brasil AM, no Rio de Janeiro, além de uma experiência na também extinta Antena 1 Rio de Janeiro.

  • 1956 — Estreia na televisão no elenco da Praça da Alegria, na época na RecordTV, onde ficou por 10 anos.
  • 1965 — Protagoniza a única novela de sua carreira, a comédia Ceará contra 007, a trama de maior audiência naquele ano no Brasil. Também na Record.
  • 1967 — Em “Família Trapo“, roteirizava ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega e atuava como Gordon, o mordomo atrapalhado e descompensado. Último trabalho na Record.
  • 1971 — “Faça Humor, Não Faça Guerra” foi primeiro humorístico da TV Globo a contar a com a participação do comediante. O programa em meio à Guerra Fria e ao conflito do Vietnã brincava com o slogan pacifista hippie “Make love, don’t make war” (Faça amor, não faça a guerra).
  • 1973 — “Satiricom“, novo humorístico da TV Globo, com direção de Augusto César Vanucci, realizava roteiros com Max Nunes e Haroldo Barbosa. A atração satirizava o título do filme homônimo de Federico Fellini – “Satyricon“. Na promoção do programa, todavia, diziam que era a “sátira da comunicação” num mundo que tinha virado uma “aldeia global“, expressão que esteve na moda depois dos primeiros anos da TV via satélite.
  • 1976 — “Planeta dos Homens“, nova sátira com o cinema – desta vez, a série cinematográfica “O Planeta dos Macacos“, atuava com roteiros de Haroldo Barbosa.
  • 1981 — “Viva o Gordo“, com direção de Walter Lacet e Francisco Milani, foi o primeiro programa solo dele. Tinha roteiros de Armando Costa. Deu origem ao espetáculo do gênero “one man show” de Jô chamado “Viva o Gordo, Abaixo o Regime” (sátira explícita ao Golpe Militar de 1964 ainda vigente àquela época). As aberturas do programa brincavam com efeitos especiais usando técnica de inserção de imagens de Jô entre cenas famosas do cinema (como em “Cliente Morto Não Paga” e “Zelig”) ou “contracenando” com políticos nacionais e internacionais, como Orestes QuerciaJânio QuadrosRonald Reagan etc.
  • 1982 — Participação no “Chico Anysio Show“.
  • 1983
  • 1988 — “Veja o Gordo“, estreia no SBT com o mesmo estilo do “Viva o Gordo” da Rede Globo. Estréia nesse ano, ainda no SBT, o talk show “Jô Soares Onze e Meia” (1988–1999).
  • 2000 — Trazido de volta para a Rede Globo, onde apresentou o Programa do Jô até 2016, e fez participação no especial de Natal do programa “Sai de Baixo” — episódio “No Natal a Gente Vem Te Mudar” (sátira ao título da peça de Naum Alves de Souza, “No Natal a Gente Vem Te Buscar”) como Papai Noel.
  • 2018 — Participa como comentarista do programa Debate Final, no Fox Sports, debatendo sobre a Copa do Mundo FIFA de 2018.[5]

Vida pessoal

Entre 1959 e 1979, foi casado com a atriz Therezinha Millet Austregésilo, com quem teve um filho, Rafael Soares (1964–2014), que tinha transtornos do espectro autista (TEA).[6] Entre 1980 a 1983, foi casado com atriz Sílvia Bandeira, doze anos mais nova. Em 1984, começou a namorar a atriz Cláudia Raia, romance que durou dois anos.[7] Namorou a atriz Mika Lins e, em 1987, casou-se com a designer gráfica Flávia Junqueira Pedras, de quem se separou, em 1998. O apresentador admitiu sofrer de Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Em sua casa, os quadros precisam estar tombados levemente para a direita.[8] Era sobrinho de Togo Renan Soares, conhecido como “Kanela”, ex-treinador da Seleção Brasileira de Basquetebol. Em 1 de outubro de 2012, levou ao ar um programa especial que reprisou uma entrevista com Lolita Rodrigues e Nair Bello em homenagem à apresentadora Hebe Camargo, com quem declarou ter vivido intensas alegrias.

O apresentador falava, com diferentes níveis de fluência, cinco idiomas: portuguêsinglêsfrancêsitaliano e espanhol, além de ter bons conhecimentos de alemão. Traduziu um álbum de histórias em quadrinhos de Barbarella, criação do francês Jean-Claude Forest.[9] Era católico, sendo devoto de Santa Rita de Cássia.[10] Em 25 de julho de 2014, foi internado no Hospital Sírio-Libanês, para tratar de uma pneumonia, permanecendo no hospital por 22 dias.[11][12]

Em 31 de outubro de 2014, morreu seu único filho, Rafael Soares, no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Em 3 de novembro, dedicou o programa ao seu filho, em que fez um discurso contando um pouco da história dele.[13] Em 4 de agosto de 2016, foi eleito para a Academia Paulista de Letras, assumindo a cadeira 33, que pertenceu ao escritor Francisco Marins.

fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%B4_Soares

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