
Uma lenda do futebol no comando da Seleção mais vitoriosa do planeta
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou o nome do técnico Carlo Ancelotti como novo comandante da Seleção Brasileira Masculina, com contrato válido até a Copa do Mundo de 2026. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (12), marcando o início de um novo ciclo com grandes expectativas.
“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio”, declarou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
Estreia nas Eliminatórias
Ancelotti estreia no comando da Amarelinha em junho, enfrentando o Equador (dia 5) e o Paraguai (dia 10) pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. O Brasil ocupa atualmente a quarta colocação, com 21 pontos, empatado com o Paraguai, e atrás dos equatorianos, que somam 23.
Antes da estreia, o treinador italiano já se reúne com Rodrigo Caetano (coordenador geral das Seleções Masculinas) e Juan (coordenador técnico) para montar a lista de convocados. A expectativa é que os 23 nomes sejam divulgados oficialmente no dia 26 de maio, data em que Ancelotti começa seu trabalho na CBF.
Currículo de peso: quem é Carlo Ancelotti?
Aos 65 anos, o italiano carrega o maior número de títulos da Champions League da história entre os treinadores — são cinco conquistas, sendo duas com o Milan e três com o Real Madrid.
Além do clube merengue, sua trajetória inclui passagens por gigantes do futebol europeu: Juventus, Chelsea, PSG, Bayern de Munique, Napoli, Everton e outros.
No Real Madrid, onde está em sua segunda passagem desde 2021, conquistou ainda LaLiga, Copa do Rei, Supercopa da Espanha, Supercopa da UEFA, Mundial de Clubes e a extinta Copa Intercontinental. Seu último jogo será contra a Real Sociedad, pela última rodada de LaLiga.
A saga até Ancelotti
A busca da CBF por um técnico internacional começou ainda em 2022, após a saída de Tite. Ancelotti era o “plano A” de Ednaldo Rodrigues, mas inicialmente optou por renovar com o Real Madrid. Com isso, a seleção passou por períodos interinos com Ramon Menezes e Fernando Diniz. Dorival Júnior assumiu posteriormente, mas teve desempenho instável — 58,2% de aproveitamento — e foi demitido após uma goleada sofrida para a Argentina.
Com o fim do vínculo de Ancelotti com o clube espanhol, o presidente da CBF retomou as negociações, fechando o acordo que agora promete devolver ao torcedor brasileiro a esperança de dias mais gloriosos.
TV Attual acompanha tudo de perto
Continue ligado na TV Attual para mais informações, entrevistas e análises sobre essa nova fase da Seleção Brasileira, com cobertura especial dos próximos confrontos e bastidores do futebol nacional e internacional.